País enfrenta "epidemia" de obesidade
“Sempre odiei fazer exercícios. Quando tinha aula de educação física no colégio, era uma tortura”, conta Elaine Mello. Com apenas 27 anos, sofrendo de pressão alta, a assistente administrativa é um retrato do que a pesquisa do Inca descobriu. Mãe do pequeno Fernando, de dois anos, Elaine conta que pretende educar o filho para fazer exatamente o oposto: já procura uma escola de natação para matricular o menino e diz que o estimula nos esportes.
“Um agravante para o sedentarismo no Brasil é que as crianças têm como modelos adultos que não fazem absolutamente nenhuma atividade física, alimentam-se de maneira completamente equivocada e que costumam deixá-los em frente à TV tempo demais”, enumera o cardiologista Mário Sérgio Cerci.
Para ele, o País enfrenta uma epidemia de obesidade, opinião corroborada por outra pesquisa, levado a cabo pelo Ministério da Saúde, que aponta o sobrepeso e a obesidade como a segunda causa evitável de câncer, atrás do tabagismo. Em 2003, o excesso de peso atingia, em média, quatro em cada dez brasileiros adultos. “A obesidade mórbida já atinge cerca de 1,5 milhão de pessoas no País”, cita o cardiologista.
Além disso, o especialista revela que as pessoas só procuram um médico depois de já apresentarem problemas de saúde devido à falta de exercícios e ao sobrepeso. Elaine conta que trabalha quase o dia inteiro sentada e que sua empresa não tem um programa de ginástica laboral. “Admito que não costumo fazer consultas médicas freqüentemente”. Para Cerci, são estes hábitos que tornam Elaine candidata a problemas coronários num futuro próximo.
Fonte: "Brasileiro faz pouco exercício físico" - Paraná-Online
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